Carros autônomos devem optar por salvar JOVENS ao invés dos idosos - e há más notícias para os animais de estimação também.

Um estudo do MIT Media Lab revelou que o público acha que carros autônomos devem favorecer a vida de jovens, e não de pessoas mais velhas, em um acidente.

 

As pessoas foram solicitadas a escolher entre os cenários. Estes incluem um carro autônomo vazio escolhendo pedestres andando em um sinal de cruz vermelha, ou aqueles em um verde.

Os entrevistados também foram questionados se um homem no carro autônomo deveria ser morto em vez de uma mulher atravessando a rua.

Desde 2014, o MIT registrou 40 milhões de respostas às suas perguntas.

Os resultados das respostas sugerem algumas tendências globais. As pessoas preferiram salvar o maior número de vidas possível, escolheram humanos em vez de animais e jovens ao invés de idosos.

Entretanto, houve exceções notáveis. As pessoas da Ásia colocaram menos ênfase em salvar os jovens.

Os entrevistados japoneses sentiram que salvar vidas de pedestres era crucial, mas chineses, estonianos e taiwaneses deram menos ênfase a essa idéia.

O experimento mental está em andamento desde 2014 e, apesar de não ser cientificamente controlado, pediu opiniões de pessoas em todo o mundo sobre as escolhas éticas que eles pensam que carros autônomos deveriam fazer.

É semelhante na questão ética que é perguntada há mais de 100 anos. Em formas mais tradicionais, é conhecido como o “problema do trem”. Uma pessoa é dada uma escolha, ou ela permita que um trem colida com cinco pessoas, ou pode desviá-lo para bater em apenas um.

É possível adicionar complexidade à questão que dificulta a escolha. Na versão de 1905, a pessoa solteira era uma criança. Você sacrificaria uma criança para salvar cinco adultos ou vice-versa?

A questão em si exige que um veículo autônomo seja capaz de fazer tais julgamentos. Atualmente, essa não é uma idéia realista e o objetivo dos veículos autônomos é tornar as estradas mais seguras para todos.

Embora pareça alarmante que um carro possa ser responsável por quem matar, na maioria dos casos um computador deve ser capaz de fazer julgamentos muito mais rápido que os humanos - potencialmente salvando vidas.

Um relatório abrangente sobre os resultados foi publicado na Nature.

Fonte:Mirror.

Destaques

Direito

Quarta, 10 Junho 2015

Mobile Main Menu