Na próxima vez que você olhar o céu noturno, você pode encontrar o “Cometa da Sr. Mitchell”, que foi nomeado para a primeira astrônoma feminina profissional. Assim como seu cometa, Maria Mitchell percorreu um longo caminho para ser descoberta.
Ela nasceu no primeiro dia de agosto, 1818, em Nantucket, Massachusetts. Naqueles tempos, ciência era uma matéria estudada apenas por garotos. Porém Mitchell era fascinada por pesquisa e navegação, então implorou a seu pai que lhe ensinasse como usar um telescópio para explorar os céus.
Aprendeu a usar as posições dos corpos celestes para determinar a própria localização na Terra, uma habilidade usada na navegação. Aos 14, era tão experiente que tripulantes de baleeiros usavam seus cálculos para ajudá-los nas viagens.
Na primeira noite de outubro de 184, Mitchell estava explorando o céu do telhado do banco em que o seu pai trabalhava como caixa. Ela encontrou um objeto pequeno que, para seu conhecimento, nunca tinha sido registrado. Acabou que era um cometa e ficou conhecido como “O cometa da Sr. Mitchell”, com o título formal de C/1847 T1.
Após a descoberta ter lhe feito conhecida, demitiu-se de seu emprego como bibliotecária para viajar pelos Estados Unidos e Europa, onde ela conheceu o rei da Dinamarca – outro ávido astrônomo. Em 1848, se tornou a primeira mulher nomeada a Academia Americana de Artes e Ciências.
Em 1865, Mitchell se tornou professora de astronomia na Faculdade Vassar onde os alunos encontraram inspiração em seu amor ao ensino e "aprendendo fazendo". Por exemplo, ela localizaria e fotografaria manchas solares com eles.
Em 1873, co-fundou a Associação para o Avanço da Mulher, qual conduziu como presidente durante três anos. Em 1994, Mitchell foi introduzida ao Hall da Fama Nacional Feminino.
Além do seu cometa, um observatório, um barco e até mesmo uma cratera na lua foram nomeados a ela, para honrar suas conquistas como uma das primeiras mulheres americanas a ser reconhecida como uma cientista.
Fonte: Kids Discover