Você deve conhecê-lo pelo poderoso telescópio espacial que leva seu nome, mas você sabia que Edwin P. Hubble mudou radicalmente nossa visão do universo?

Usando deduções e medições da luz das estrelas, Hubble agiu como um detetive cósmico para provar que nosso universo não é estático, mas na verdade está em constante crescimento.

Os astrônomos costumavam pensar que nosso universo era formado apenas pela Via Láctea e que tudo no espaço era estacionário. Acredita-se que galáxias distantes fossem nuvens de gás na Via Láctea.

Em 1925, Hubble provou que o universo é muito maior do que se acreditava. Ele criou um método de medição baseado na descoberta de outra astrônoma, Henrietta Leavitt. Em 1912, ela havia observado que um tipo de estrela chamado de variável Cefeida tinha uma taxa de pulsação mensurável e luminosidade ou brilho. O Hubble descobriu que ao medir as flutuações de luminosidade de uma estrela, ele poderia medir sua distância da Terra.

Com essa técnica, Hubble provou que a nebulosa  próxima de Andrômeda não era uma nuvem de gás em nossa própria galáxia, mas na verdade era uma galáxia separada. Seu anúncio literalmente mudou a forma como vemos o universo.

Mas seu trabalho de detetive não parou por aí. Ele continuou a medir as distâncias dos objetos no espaço sideral e coletou dados suficientes para provar uma relação linear entre a distância e a velocidade. Isso veio a ser conhecido como a lei de Hubble. Isso provou que o universo está se expandindo. É também a pedra angular da Teoria do Big Bang, a explicação mais amplamente aceita sobre a origem do nosso universo.

Apesar das enormes implicações de sua descoberta, o Hubble não pôde ser nomeado para o Prêmio Nobel de Física, porque a astronomia não foi reconhecida pelo comitê do Prêmio Nobel. Em homenagem a suas descobertas inovadoras, seu nome foi dado ao telescópio espacial que até hoje continua a revelar mais segredos do universo.

Fonte: Kids Discover